Uma pergunta que nos vem constantemente, nos últimos tempos: estamos preparados para desastres naturais ou provocados por alguém ou por alguma coisa? A primeira resposta, talvez a única insofismável, é... não estamos preparados.
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Vejamos: quando se quer construir legalmente uma residência ou erguer qualquer tipo de obra, vamos à Municipalidade e, ali, um monte de exigências é feita e temos que cumprir. Ou seja: quem está autorizando a construção deve estar preparado para isso. Mas, estará preparado mesmo para isso?
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Você é um pagador de taxas e de impostos mil e sabe que, para ter alguma coisa oficial, deve cumprir com as exigências legais. Mas, e o povão que invade áreas, ergue barracos em qualquer lugar e ainda por cima recebe de imediato água encanada e luz e até iluminação pública? Pagaram alguma taxa para a PM ou para algum órgão público de água e saneamento ou de fornecimento de energia? Ganham até o poste interno e não se duvida se até os fios, tomadas, etc.
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Temos administrações públicas, municipais, estaduais e federais que seguem o que foi projetado e muitas vezes comprometido financeiramente pelas gestões anteriores? Houve em algum momento ação de continuidade? Nada, nada, nada, tudo o que foi da administração passada não presta, deixam de lado e na maioria das vezes abandonam obras, ficam ao relento e são saqueadas por populares. Está na cabeça do povão que tudo que foi abandonado, derrubado, caído pertence ao povo, ele saqueia sem dó nem piedade. Algum de vocês viu o que acontece com uma carga derrubada, caída na estrada? Como formigas, povão aparece e vai levando, tendo no pensamento que o que está na rua abandonado é de todos... Não incursiono, aqui, sobre o verdadeiro significado do ´slogan´ do atual governo federal, Brasil de Todos...
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Alguém se preocupou com a construção de meios-fio nas estradas que não fossem cortantes? Da para ver que o mestre de obras nem estava aí quando obrigou os seus trabalhadores a concretar meios-fio sem abaular a parte superior deles. Se você encostar o seu pneu ali, um desastre, corta o dito e você camela com várias centenas de reais.
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Sou a favor de que as coisas públicas devam ser tratadas por profissionais, lembrando que ser político não é, e nunca foi, função ou categoria profissional de carteira. A CLT ainda não criou essa profissão, embora muitos, milhares, quando entram na política pensam que passaram a ser profissionais do ramo. No mínimo seriam representantes das vontades e necessidades dos eleitores. No mínimo.
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Acho que não estamos preparados para eleger ninguém, pois em quem votamos depositamos esperanças e estas acabam no exato momento em que o fulano, ou a fulana, iniciam suas atividades. Pouquíssimos têm consciência de que são apenas nossos representantes e não representantes de interesses seus e de suas famílias.
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