sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Vida do Malhado não é fácil, não

Vivi um inusitado momento numa madrugada de sábado de outubro, quando cheguei cansado de uma das viagens semanais ao interior. Cheguei na casa de Araucária, abri o portão, conduzi o carro até o interior e o deixei funcionando, puxando o freio de mão que não funciona como deveria. Saí do carro para fechar o portão, rapidamente, Quando voltei meus olhos para o carro, este estava descendo ladeira abaixo, davagarzinho, em direção à casinha do cachorro chamado Malhado.
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Corri atrás do veículo, que estava com a porta esquerda aberta e, dois metros antes dele bater na casinha do cachorro e nuns pés de uvarana e pau d´água, tentei pisar no freio, mas pisei apenas na embreagem, tentando segurar o carro com o ombro direito. O coitado do cachorro, acuado na corrente, perto de sua casinha, estava apavorado, não sabendo o que fazer. E eu, ali, lamentando a batida com para-choque de fibra partido...
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Agora sei porque o Malhado, quando me vê chegar com a camionete branca, no portão, corre rapidamente para sua casinha. Vida de cachorro não é fácil, mesmo.

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