terça-feira, 10 de março de 2009

Entender o que é justo...

Podemos entender o que significa na realidade a palavra justiça? Vejam o que acontece ao nosso redor, quando lemos que um médico foi condenado a fornecer algumas cestas básicas para uma associação beneficente como castigo por ter usado recursos do SUS para fazer uma cirurgia e por fora cobrou mais de 7 mil reais de um cliente. Não consta, na decisão do meretíssimo juiz, de que o médico devolveu ao cliente a quantia que cobrou indevidamente, ilegalmente... E nem que devolveu ao SUS o valor da tabela, também embolsado...

Milhares de municípios cobraram dos servidores públicos ou contratados o valor destinado ao INSS durante largos anos e não depositaram essas importâncias como deveriam. Ou seja, desviaram os recursos sagrados tirados do sofrido salário dos seus funcionários. Como não repassaram aqueles valores, tornaram-se inadimplentes perante a União, diminuiram o montante ali ´gerenciado´pela República Federativa e ganharam recentemente um prêmio: podem pagar o que desviaram por largos anos, sem qualquer punição ou justa explicação. E a União alardeia que não possui recursos para pagar o justo aos aposentados que depositaram de 30 a 35 anos para terem um final de existência tranquilo. A teta dá leite para todos, menos para aqueles que JUSTAMENTE depositaram numa conta que se imaginaria seriamente administrada.

Entender o termo justiça fica difícil quando se observa que pessoas como Ibrahim Abi-Ackel, Jader Barbalho, Renan Calheiros e outros comandaram decisões importantes neste Brasil e continuam exercendo funções sem que devolvessem os recursos do povo desviados a seu bel-prazer.

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