quarta-feira, 25 de março de 2009

Podemos nos indignar e esperar alguma melhora?

A gente assiste a comerciais de bancos, oficiais, principalmente, lindas imagens, atendimento personalizado do gerente, etc, mas se você vai a uma de suas agências apenas vai ver filas, gente que não opera equipamentos eletrônicos, filas e mais filas para atendimento nos caixas ou com as pessoas encarregadas, funcionários que abandonam caixas e mesas para almoçar... A propaganda poderia ser a alma dos negócios bancários, mas é totalmente enganosa. Tem jeito de se mudar isso?

Acompanhemos o noticiário sobre o preço da gasolina misturada com álcool, que é trinta por cento mais cara aqui, comparativamente com a gasolina pura servida nos Estados Unidos, e o presidente da Petrobrás, com a panca de versado em economia popular e comércio exterior dos combustíveis, anuncia que logo logo o nosso derivado de petróleo vai ter que subir, acompanhando o preço do barril internacionalmente. Quando foi aumentado aqui, porque o preço lá estava alto, o nosso combustível subiu proporcionalmente; quando o preço lá despencou para um terço, eis que a regra não foi proporcional, ou seja, continuou alta aqui e ainda querem aumentar mais ainda!... Temos algum modo de reagir diante dessa grande injustiça? E onde estariam os anunciados ´defensores do povo´?

Podemos entender o gesto dos governos em diminuir o repasse dos recursos federais para o bom funcionamento dos municípios brasileiros, diante dos problemas da crise iniciada ano passado e que está sendo camuflada pelas autoridades que mexem com as finanças brasileiras? Claro que é difícil diminuir/cortar as mordomias, os desvios, os cargos crecentemente remunerados a bel prazer nos gabinetes e até nas garagens dos palácios dos governantes. Enquanto isso, hospitais, prontos socorros, transporte escolar, educação, etc. vem acumulando despesas e aumentando atendimentos com mínimos recursos, financeiros e humanos, que deveriam estar disponíveis para o bem estar da população. Poderíamos algum dia sonhar que isso seria resolvido?

Indignar-se todos os dias, todas as horas e todos os minutos deveria ser uma bandeira de cada cidadão, mas certamente ele não poderia viver e usufruir do pouco que ainda resta para uma vida comunitária mais alegre, mais feliz.

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