terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O Tempo Voa e Muita Coisa Fica à Toa

O tempo passa, o tempo voa e as coisas muitas vezes ficam à toa. Parodio uma celebrada propaganda de um banco já inexistente para levantar um tema que poucos abordam, o conhecimento necessáro para se viver, progredir, aumentar relacionamentos, melhorar individual e coletivamente, decidir melhor os destinos que todos merecem. Quantas obtusidades vemos pelos quatro cantos de nossa vida!
Vejamos: há pessoas, jovens ainda, que têm medo de sentar diante de um computador e, ali, no teclado, dedilhar alguma coisa para despertar suas curiosidades ou aumentar o seu conhecimento sobre esse monstro sobre o qual todos falam, dizem, fazem e estão usando, se comunicando, negociando, passando o tempo! Não raras vezes, num encontro, você pergunta a determinada pessoa sobre o seu email e ela lhe informa mas a gente sente que esse email não é tão usado como devia, a não ser que conte com ajuda de um neto, um filho ou um amigo ou uma amiga.
Quando você tenta comentar sobre música com algumas pessoas, jovens principalmente, fica atônito com o pouco conhecimento sobre música clássica, erudita, música popular brasileira, bossa nova, samba brasileiro ou mesmo aquelas da moda dos anos 60, 70 ou 80. A falta de interesse de ter o mínimo conhecimento sobre autores, compositores, etc. é endêmica nesse meio jovem. Dizem que isso é coisa de velho, de gente que vai morrer daqui a pouco e tudo se esquece.
Se perguntarmos sobre qual livro ou obra que costumam ler, ou que leram na sua vida de trinta, ou quarenta anos, as pessoas olharão para você como se tivesse vindo de outro planeta! Quanta ousadia perguntar isso, isso já era! É de estarrecer um país como o nosso, com quase 200 milhões de almas quase penadas, ter tão pouca leitura. Poucas tiragens para o potencial de leitores se estes tivessem o hábito de viajar pelo mundo do conhecimento.
Tenho para mim que o Brasil somente chegará a melhores posições quando não for medido apenas pelo tamanho de seu território e de suas riquezas, abaixo ou acima do solo, ou mesmo pelo seu expressivo consumismo fútil. Quando seu povo for mais interessado em ter uma real educação, hábitos coletivos com valores, olhar de futuro e não viseirado pelo que tem ou ganha no presente. Será melhor quando não se deixar levar pelos cantos populistas dos governantes que, parece, almejam alienação contínua e super interessante para não serem exigidos e cobrados como deviam.
Até quando continuaremos obtusos e alienados pelo porvir?

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