sexta-feira, 18 de março de 2011

Política usada e abusada

Numa sexta cobrativa, nada mais justo que pensemos como se encontra a prática política partidária em nosso rincão. Executivos indicados por partidos continuam nos dois lados, comandam e são autocomandados.
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Seria coerente um ministro como Carlos Lupi ser presidente do PDT e, ele mesmo, se indicar como candidato a ministro? Ou o governador do Paraná Beto Richa estar no executivo estadual e ao mesmo presidir o partido PSDB? Existe compatibilidade ou apenas seus filiados, no afã de manter vínculos e cargos comissionados, deixam a coisa correr solta, usufruindo de benesses sem se preocuparem com a moral, com a ética e com valores? Ninguém está aí com isso e o povo deixa rolar como se isso fosse normal.
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Se alguém tiver a curiosidade de ler os estatutos dos partidos vai ver a riqueza de seus conceitos e preceitos. O que prevalece nesse sistema político dito democrático brasileiro é o corporativismo. Se há mais de dois candidatos a um cargo e houver dificuldades para as eleições, eis que se barganha candidaturas e filiações e o STF confirma o que se acerta debaixo ou sobre os panos da mesa.
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Não sei não, mas enquanto houver posturas passivas dos interpretadores das leis e um Congresso que só pensa nos interesses particulares dos chamados 'representantes do povo', esse quadro de incoerência, da falta de moral e da ética, permanecerá e nosso país continuará sendo visto no mundo como uma terra promissora, rica e ficará eternamente na lista dos emergentes...

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