quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Questões de responsabilidade....

Quando alguém é eleito, precisa cumprir com suas tarefas, certo? Quando um nomeado pelo eleito exerce suas atividades, estará fazendo tudo em nome de quem assinou a portaria, certo? Se você acha que isso é normal e acontece, assim, está redondamente enganado.

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Vejamos: um vereador, deputado ou senador escolhe sua assessoria, tem verbas para isso, faz uma seleção ou pega seus cabos eleitorais e envia o documento para a mesa diretora do Legislativo, para os procedimentos legais de praxe. Claramente, ele, o indicador, é o responsável pela escolha, pela nomeação. Se este nomeado dá expediente, se é mulher dele ou filho, ou neto, se tem qualificações, isso pouco importa. O nomeador é o responsável.

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O mesmo poderia ser visto quando um prefeito, um governador ou um presidente nomeia seus auxiliares, secretários municipais, estaduais ou ministros. Quem nomeia deve ser o responsável pelas escolhas.

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Mas, se esses auxiliares atuam mal e continuam nos cargos, algo estaria errado no conceito da moralidade, do justo e do certo, por estarem agindo em nome da vontade popular, do povo, o contribuinte e o pagante. Não seria certo punir aquele que assinou a nomeação? Afinal, se foi eleito por vontade de uma maioria e se escolheu sua força auxiliar para cumprir com seus compromissos públicos, nada mais justo e certo que qualquer ato irregular recaia em sua ilustre pessoa.

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Infelizmente, neste Brasil dos bananas isso não acontece. Descobrem-se grandes desvios, grandes falcatruas e a culpa fica com o porteiro do prédio, o caseiro, o garçom. Grandes rombos continuam abertos ou são fechados pelo compradio, por decurso de prazo e assim vai o nosso mundo desfiladeiro abaixo.

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Busca-se gente que nos represente bem, ao nosso nível de educação, de respeito, de moral, de ética e de justiça. Mas a conjugação disso tudo por vezes revolve nosso interior e não há 'engov' que resolva...

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